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Confiança do comércio volta ao patamar de otimismo após 6 meses

Confiança do comércio volta ao patamar de otimismo após 6 meses

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 10,5 por cento em outubro e alcançou 103,1 pontos, voltando ao patamar de otimismo (acima de 100 pontos) após seis meses.

No comparativo anual, no entanto, houve queda de 15,1 por cento. Segundo a CNC, a quarta alta mensal consecutiva ajudou o indicador a recuperar um total de 36,5 pontos desde junho, quando registrou a pior pontuação da série.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destacou a percepção cada vez mais otimista dos comerciantes, principalmente com a proximidade das festas de fim de ano. “Mesmo no contexto de pandemia, as perspectivas são de melhor desempenho do varejo no último trimestre, que será favorecido pelo aumento do faturamento com datas como a Black Friday e o Natal”, afirmou Tadros, em nota.

Os principais subíndices do Icec registraram crescimento, com destaque para o referente à satisfação dos comerciantes com as condições atuais (+27,9 por cento), que chegou a 71,9 pontos – o terceiro avanço seguido do item, após cinco meses de quedas intensas. O indicador, contudo, ainda está 25,4 por cento atrás do nível verificado em outubro de 2019.

Em relação à economia, os empresários do comércio se mostraram 37,7 por cento mais satisfeitos do que em setembro. A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, ressaltou que esta foi a terceira alta consecutiva do indicador, que atingiu 57 pontos, após queda de mais de 90 pontos desde o início da pandemia (entre março e julho).

“A percepção menos pessimista quanto ao nível atual de atividade econômica pode ser explicada pelos resultados recentes dos indicadores de atividade, que vêm apresentando dinamismo nos últimos meses, como o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que cresceu pela quarta vez seguida em agosto”, afirmou a economista.

Segundo a pesquisa, o indicador que avalia as expectativas para o curto prazo – o único acima dos 100 pontos – avançou pela quarta vez seguida (+4,9 por cento), alcançando 147,7 pontos e indicando que os comerciantes estão otimistas em relação à economia (+6,3 por cento) e ao desempenho do comércio (+4,7 por cento) e da própria empresa (+3,8 por cento).

Intenção de contratar

O índice que mede as intenções de investimento acumulou o terceiro aumento mensal consecutivo (+8,2 por cento). O resultado positivo do indicador, que atingiu 89,7 pontos, foi puxado pelo aumento da intenção de contratação de funcionários, que retornou ao patamar positivo (acima de 100 pontos), subindo a 117,1 pontos após crescimento mensal de 14,2 por cento.

Izis Ferreira chamou a atenção para o fato de que este é o maior nível do item em cinco meses. “A proporção de empresários do varejo que afirmaram ter pretensão de aumentar o quadro de funcionários cresceu novamente este mês, passando de 50,6 por cento, em setembro, para 65 por cento, em outubro”, indicou.

De acordo com a economista da CNC, todos os componentes da pesquisa parecem seguir a chamada retomada em V ou U, com exceção do indicador dos estoques. O índice foi o único a registrar queda mensal (-1 por cento) em outubro.

“Isso pode indicar que o comerciante enfrenta algumas dificuldades conjunturais para a renovação dos estoques, seja por pressão de custos, com preços em geral e câmbio, ou por algum desequilíbrio de oferta e demanda, esta em função de mudanças temporárias do comportamento dos consumidores”, afirmou Izis.

Informações da Agência Brasil

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