No relatório, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, explica que “apesar das melhores taxas de juros, o saldo da carteira de crédito das pessoas fÃsicas vem desacelerando em relação aos resultados do ano passado, mostrando menor procura por esses recursos”.
Segundo o economista, ao observar a redução da inadimplência, pode-se concluir que as famÃlias estão aproveitando o crédito mais barato para ajustar seus orçamentos em vez de fazer mais dÃvidas por meio de consumo.
A CNC entende que a busca por redução de dÃvidas em vez de mais consumo não é um fato negativo, “muito pelo contrário”, diz a publicação, pois mostra maior consciência das famÃlias brasileiras quanto à s suas finanças.
“A atenção das famÃlias brasileiras com o planejamento financeiro vem mostrando resultado no mercado de crédito e, apesar de enfraquecer o consumo, a intenção de compra permanece melhor do que em anos anteriores”, afirma o texto.
A pesquisa é feita em todo o paÃs, com uma amostra de 18 mil consumidores e leva em conta sete indicadores: três sobre as condições atuais (emprego, renda e nÃvel de consumo), dois sobre expectativas para três meses à frente (perspectiva de consumo e perspectiva profissional), além da avaliação do acesso ao crédito e momento atual para aquisição de bens duráveis.
Em fevereiro, o único item que teve alta na percepção foi o da renda atual. A pesquisa aponta que a inflação controlada “ajudou a incrementar a renda real das famÃlias, dando maior poder de compra aos consumidores e sendo o único item a aquecer o comércio”. Além disso, o texto destaca que “o crescimento constante na população empregada também impactou o aumento da massa salarial, dando mais recursos para o consumo”.
A queda da intenção de consumir em fevereiro foi puxada principalmente pelas famÃlias com renda abaixo de dez salários-mÃnimos (até R$ 14.120), que recuou 0,6%. Para os grupamentos familiares com renda acima de dez salários-mÃnimos, a redução foi de 0,1%.
“FamÃlias de menor renda, por estarem mais endividadas, priorizam o ajuste do seu orçamento. Enquanto as com maiores rendimentos já enxergam melhora no consumo futuro”, avalia a CNC.
Informações da Agência Brasil
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